A campanha pede auxílio para comprar o terreno do entorno do Mutuca para que as 15 famílias que moram ali não sejam despejadas pela drástica condição. Se o Mutuca fica, firma ali o exemplo de comunidade amazônica para as outras comunidades e toda a sociedade. Se o Mutuca fica, poderá então continuar a ser referência em agroecologia na Amazônia.
AJUDE A COMUNIDADE DO MUTUCA.
PELO DIREITO DE MORADIA E A FLORESTA EM PÉ!
POR QUE
CRIAMOS A CAMPANHA?
Se o Mutuca não comprar o terreno do entorno, onde vivem 15 famílias agricultoras, serão obrigados a partir de lá de onde vivem. Este terreno é o que dá acesso a comunidade e que abriga seu único porto.
O local é referência em agrofloresta e meliponicultura. O Mutuca recebe outras comunidades ribeirinhas e indígenas que, neste espaço, recebem capacitações de toda natureza ligadas à Agrofloresta. Se essas famílias saem dali, todas as outras comunidades perdem com isso.
Além do mais, o principal comprador interessado manifestou querer adquirir a região para colocar muitos búfalos e bois, o que irá destruir toda a lógica de agrofloresta e meliponicultura ali presentes, devido ao desmatamento
CONHEÇA A COMUNIDADE DO MUTUCA
A campanha pretende arrecadar o valor completo da área de acesso e entorno à comunidade e também o acesso ao porto, totalizando 100 hectares.
São 60 mil reais para o acesso de onde moram e mais 60 mil reais para a área de influência do entorno.
Já conseguimos 20 mil reais em doações. Faltam 100 mil para a área completa ou 40 mil para garantir a parte da moradia e acesso.
COMO OS RECURSOS
SERÃO UTILIZADOS?
Povos tradicionais amazônicos têm sido constantemente ameaçados e mortos. O grupo que se forma para auxiliar a região de Maués, começa com o projeto Aliança Guaraná de Maués, que passa a oferecer capacitações a grupos interessados e disponíveis para receber mudas e informações agroecológicas.
O Mutuca é um dos que hoje, poucos anos depois, já colhe resultados com a não queimada, criação de quelônios (tartarugas), abelhas nativas sem ferrão, hortifruticultura, guaraná, entre outras culturas que praticam e que os faz ter autonomia. A aquisição deste terreno, por conta do principal comprador interessado, além de destruir toda essa lógica conquistada por eles, vai na direção contrária da preservação e conservação da natureza, levando para lá a monocultura de animais altamente destrutivos (bois e búfalos) que, pra chegar lá, a primeira coisa a ser feita seria uma queimada total que causaria o desaparecimento de todas essas culturas sensíveis que colaboram com a riqueza do meio ambiente. Sem contar o deslocamento que essas pessoas teriam que realizar para cidade ou qualquer outro local, e em situação de vulnerabilidade, começar tudo do zero.
Com a compra do terreno de 60 mil equivalentes a 100 hectares, ficarão asseguradas tanto a moradia destas pessoas, como o trabalho de preservação e conservação que vem sido desenvolvido, além de manter um local que oferece oportunidades a vários outros povos originais vizinhos ao Mutuca.
POR QUE AJUDAR?
GALERIA DE FOTOS
Esta campanha transaciona os recursos arrecadados em uma conta digital transparente, com operações registradas em blockchain.
CAMPANHA TRANSPARENTE
Fotos:
Pedro S. Werneck e @martinsproductions